Artist: Felipe Mujica
32nd Bienal de São Paulo – INCERTEZA VIVA
September 7, 2016 – December 11, 2016
Fundação Bienal de São Paulo
São Paulo, Brazil
Mujica presents the work Las Universidades Desconocidas [The Unknown Universities], constituted of a group of 30 curtains made by two different teams: half of them in the center of São Paulo and the other half in the outskirts of the city. The title comes from a book of poems by the Chilean author Roberto Bolaño, which proposes something like an abstract place where we can all relate to, it alludes to autonomy, suggests how one person is basically its own best guide. The artist reports that during his stay in São Paulo the trips between the center and the outskirts became his Unknown University, just like making the work on a horizontal dialogue with the fabricators and all the experience lived throughout this process.
The public also brings its own unknown universities that end up projected onto the work: the curtains are manipulable, the public can touch them and move them in the space making various combinations between them. Interacting with the work is in it self an act of learning and an opportunity. In 3 months, by the end of the show, the curtains will possibly be used and dirty after a period of multiple configurations created and lived by the public.
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Mujica apresenta o trabalho Las Universidades Desconocidas [As Universidades Desconhecidas], constituído por um grupo de 30 cortinas feitas por duas equipes diferentes: metade no centro de São Paulo e a outra metade na periferia da cidade. O título vem de um livro de poemas do escritor chileno Roberto Bolaño, que propõe algo como um lugar abstrato com o qual todos podem se relacionar, nos remete à autonomia, sugere como uma pessoa é basicamente sua própria guia. O artista relata que na sua estadia em São Paulo as viagens entre o centro e a periferia foram a sua Universidade Desconhecida, assim como construir o trabalho num diálogo horizontal com os fabricantes e toda a experiência vivida durante esse processo.
O público também traz as suas próprias universidades desconhecidas que acabam projetadas no trabalho: as cortinas são manipuláveis, o público pode tocá-las e move-las no espaço formando diversas combinações entre elas. Esse próprio gesto de interagir com a obra é por si só um ato de aprendizagem, uma oportunidade. Ao final dos 3 meses de exposição, as cortinas estarão possivelmente gastas e sujas, após um período de múltiplas configurações criadas e vivenciadas pelo público.