Abstraction in Action Alice Quaresma: Coleções 10 https://abstractioninaction.com/happenings/alice-quaresma-colecoes-10/

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Artists: Matheus Rocha Pitta, Marcos Chaves, Pedro Motta, Marepe, Rosângela Rennó, Rochelle Costi, Alexandre da Cunha, Marcos Vilas Boas, Fernando Lazslo, Alice Quaresma, Laura Belém, Maria Laet, Luiza Baldan, Arnaldo Antunes, Cinthia Marcelle, Vicente de Mello, Maria Nepomuceno, Marcia Xavier, Omar Salomão, Marcius Galan e Douglas Garcia, Jarbas Lopes, Thiago Honório e Cao Guimarães.

Coleções 10
Curated by Nessia Leonzini
November 25, 2015 – January 30, 2016
Galeria Luisa Strina
São Paulo, Brazil

A série Coleções, considerada um projeto pioneiro no universo da fotografia e da arte contemporânea no Brasil, tem como objetivo ampliar o público da fotografia no país e a formação de novos colecionadores. Já participaram de Coleções mais de 100 artistas, consagrados e emergentes, brasileiros e estrangeiros.

Nesta edição fazem parte 23 artistas que trabalham, também, em outros suportes e representam diferentes pontos de vista. Eles utilizam um vocabulário imagético inspirado por objetos e situações do dia a dia ou determinados por uma poética pessoal. O espírito de Coleções é definido pelo envolvimento dos artistas que produzem trabalhos específicos para o projeto e tornam possível a aquisição de obras de arte a um preço acessível.

November 25, 2015 Marcius Galan: Planta / Corte https://abstractioninaction.com/happenings/marcius-galan-planta-corte/

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Artist: Marcius Galan

Planta / Corte
October 8 – November 14, 2015
Galeria Luisa Strina
Sao Paulo, Brazil

O título da exposição é retirado da denominação das vistas de desenhos de arquitetura, utilizadas para a compreensão geral da área de um projeto.

Em Planta/Corte, Marcius Galan fragmenta elementos como linhas, cantos, e intervalos, em uma escala próxima à escala real, em que a espessura das linhas coincide com a das paredes da galeria.

Exercícios geométricos e de transposição de escalas, além do tráfego entre diferentes disciplinas, são recorrências em seu trabalho. Na Bienal de São Paulo de 2010, o artista apresentou dois trabalhos: Ponto em escala real, apropriando-se de um elemento gráfico do mapa (um ponto) e submetendo-o a uma escala 1:1; eEntre, um conjunto de microscopias que partiam de linhas divisórias em mapas nos quais a noção de precisão se transformava na possibilidade de adentrar em um universo interno às fibras do papel.

O universo da geometria costuma ser encontrado em sua pesquisa. A linha pode ser um simples desenho no papel, assim como também pode se impor como barreira física, impossibilitando a livre movimentação entre territórios, orientando nosso percurso pela cidade, e organizando o espaço doméstico e, diagramando os formulários burocráticos, as filas de banco, etc. Nesse sentido, ao desmembrar essas plantas em pequenos fragmentos, temos uma situação ambígua entre a organização e a desordem.

Translúcido, outra série apresentada na exposição, é formada por sobreposições de retângulos de ferro vazios que estão posicionados contra a parede e projetam um improvável reflexo de vidro e sombra. O trabalho forma um conjunto de janelas, em equilíbrio aparentemente precário, onde a percepção do espaço está outra vez em jogo.

Na última sala será apresentado um conjunto de trabalhos inéditos intitulados A mão suja, em que superfícies impregnadas de grafite são suspensas em uma parede que guarda a marca de sua instalação, formando desenhos que registram os movimentos durante a montagem da sala. Novamente o desenho deixa de lado seu aspecto virtual, de representação, e impregna a sala com os rastros do trabalho ali realizado durante o período de pouco mais de uma semana.

Ao sobrepor sistemas e códigos, apresentando novas formas de leitura e de compreensão do espaço, Marcius Galan explora a funcionalidade dos objetos e dos sistemas de representação, e propõe, consequentemente, um questionamento acerca da ideia de precisão – sobretudo no que se refere à representação de lugar, como a cartografia, a geometria, a arquitetura e o design.

Recentemente, seu trabalho participou de importantes mostras coletivas como Site, Specific, Objects, Galerija Gregor Podnar, Berlim, Alemanha (2015); Now? Now!, Biennial of the Americas, Museum of Contemporary Art Denver, EUA (2015); Empty House/Casa vazia, Luhring Augustine, Nova York, EUA (2015); Spatial Acts: Americas Society Commissions Art, Americas Society, Nova York, EUA (2014);  Cruzamentos: Contemporary Art in Brazil, Wexner Center for the Arts, Columbus, EUA (2014); My Third Country, Frankdael, Amsterdã, Holanda (2013); Blind Field, Krannert Art Museum e Kinkead Pavilion, EUA (2013); Planos de fuga: uma exposição em obras, Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, Brasil (2012); Cisneros Fontanals Art Foundation 2011 Grants Program, Miami, EUA (2011); 8a Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil (2011); 29aBienal de São Paulo, Brasil (2010); Para ser construidos, MUSAC Castilla y León, Espanha (2010); Color into light: Selections from the MFAH Permanent Collection, Museum of Fine Arts Houston, EUA (2008).

Exposições individuais incluem: Diagrama, NC – Arte, Bogotá, Colômbia (2013); Geometric Progression – Marcius Galan Inside the White Cube, White Cube Bermondsey, Londres, Inglaterra (2013).

Seu trabalho é parte das seguintes coleções privadas e institucionais: Museu de Arte Moderna de São Paulo (Brasil), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Brasil), Pinacoteca do Estado de São Paulo (Brasil), Fundação Serralves (Portugal), Zabludowicz Collection (Inglaterra), Museum of Fine Arts Houston (EUA), Cisneros Fontanals Foundation (EUA), MALBA – Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (Argentina), Nicolas Cattelain Collection (Inglaterra), CACI – Centro de Arte Contemporânea Inhotim (Brasil), Coleção Instituto Figueiredo Ferraz (Brasil).

Entre os prêmios e residências, destacam-se: residência na Gasworks, Londres (2013); Prêmio PIPA (2012); residência na School of the Art Institute of Chicago (2005); prêmio residência do Instituto Iberê Camargo (2005); residência na Cité des Arts, Paris (2003). hosting information lookup

October 28, 2015 Clarissa Tossin: Transplanted (VW Brasilia) https://abstractioninaction.com/happenings/clarissa-tossin-transplanted-vw-brasilia/

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Artist: Clarissa Tossin

Transplanted (VW Brasilia)
July 3 – August 2, 2014
Galeria Luis Strina
Sao Paulo, Brazil

Transplanted (VW Brasilia), is a natural latex cast of a Volkswagen Brasilia car. The first model entirely designed and manufactured by Volkswagen in Brazil, and named after the city which urban design emphasizes the usage of the car. A popular car, the Brasilia soon became a national design icon. The car used for the latex cast in Transplanted (VW Brasilia), is the central piece in the installation Brasília, Cars, Pools and Other Modernities, which will be on view at the Hammer Museum’s Los Angeles Biennial, Made in L.A., from June 15 to September 7, 2014.

The skin-like imprint is evocative of mass production processes since casting mimics the idea of endless copies.Transplanted (VW Brasilia), approximates industry and its abstracted processes to the individual body by anthropomorphizing a car. Moreover, the sculpture’s skin-like formal quality provokes considerations about the pursuit of cars as a third skin in consumer society.

The sculpture uses latex as an art material while also considering its cultural and historical background as an industry commodity within the context of Brazil. The titled, Transplanted (VW Brasilia), was inspired by a passage in Brazil’s latex history: Henry Wickham’s successful quest to smuggle seeds from the rubber tree, Hevea brasiliensis, from the area of Santarém, in Brazil to Kew Gardens in London from where seedlings were dispatched to Malaysia thus dooming the Amazonian rubber boom. The word “transplanted” also further emphasizes the sculptural transformation of a hard car-body into a soft, malleable, cast/imprint of it.

Clarissa Tossin has a BFA by Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo, Brazil and a MFA in Art by the California Institute of the Arts (CalArts), Valencia, CA. Recent solo shows include: Museum of Latin American Art (MOLAA), Long Beach, EUA (2014); Brasília, Cars, Pools & Other Modernities, Artpace – San Antonio, Texas, EUA; Blind Spot, Blaffer Art Museum – University of Houston, Houston, Texas, EUA; Study for a Landscape, Sicardi Gallery, Houston, Texas (2013). Recent group shows include: Liberdade em Movimento, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, BR (curated by Jacopo Crivelli); Bringing the World into the World, The Queens Museum, New York, NY (curated by Hitomi Iwasaki); Made in L.A. 2014, Hammer Museum, Los Angeles, CA – curated by Connie Butler and Michael Ned Holte; Dispositivos para um mundo (im)possível, Roesler Hotel, São Paulo, BR (curated by Luisa Duarte); Unsettled Landscapes, SITE Santa Fe, NM – curated by Lucía Sanromán and Candice Hopkin, 2014).

July 9, 2014 Bernardo Ortiz https://abstractioninaction.com/artists/bernardo-ortiz/
Translated from Spanish

Statement 5 of 12 (“Formalist”)

“My work aims to point out a fissure (or a void, or a distance) between the support—a page, a sheet of paper, a wall—and its content—a mark, two words, several stains, a color. From this viewpoint, the work seems like a snake that bites its own tail. If content affects the support, the latter returns to affect the content. As a general rule, the interventions on the support are always minimal—hard pencils that leave very delicate and almost invisible lines, very light papers, very thin layers of paint. In this sense, the “page” determines what can happen in it. It can be for example the contrast between the transparency of the paper and the opacity of gouache, the weight of oil or the density of enamel. At other times these can be slight differences between two identical drawings. For example, a drawing that says “He found happiness” next to one that says “He found A happiness.” The way in which some formal strategies can be used to say things. In this sense, they are literary drawings about paintings. Reproductions within pages.”

 

Statement No. 5 de 12 (“Formalista”)

“Mi trabajo busca señalar una grieta (o un vacío, o una distancia) entre un soporte –una página, una hoja de papel, una pared– y su contenido –un rayón, dos palabras, varias manchas, un color. Visto así, el trabajo parece una serpiente que se muerde la cola. Porque si el contenido afecta al soporte, este se devuelve afectando el contenido. Como regla general, las intervenciones sobre el soporte son casi siempre mínimas –Lápices muy duros que dejan líneas muy delgadas y casi invisibles, papeles muy livianos, capas muy delgadas de pintura. En ese sentido la “página” determina lo que pueda pasar en ella. Puede ser, por ejemplo, el contraste entre la transparencia del papel y la opacidad del gouache, el peso del óleo o la densidad del esmalte. Otras veces pueden ser pequeñas diferencias entre dos dibujos iguales. Por ejemplo: un dibujo que dice “He found happiness” (él encontró la felicidad) al lado de otro que dice “He found A happiness” (él encontró UNA felicidad). La manera en que ciertas estrategias formales pueden ser aprovechadas para decir cosas. En ese sentido son dibujos literarios acerca de pinturas. Reproducciones en páginas”.

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February 25, 2014 Marcius Galan https://abstractioninaction.com/artists/marcius-galan/

Most part of my work explores the metaphorical capacities of space and our relation to it through his wide- ranging practice which includes installation, sculpture, photography and video. Using abstract geometry to delineate the political and social implications of his chosen environments, deconstructing the codes of objects established through everyday use. Whilst these configurations are always executed with graphic simplicity, the works are in fact complex material experiments that interrogate the functions, limits and frontiers of space and by extension, the socio-political systems which reside therein.

 
Traducido del inglés

La mayor parte de mi obra explora las capacidades metafóricas el espacio y nuestra relación con él mediante la amplia práctica que incluye instalación, escultura, fotografía y video. Utilizando geometría abstracta para delinear las implicaciones sociales y políticas de ambientes elegidos, deconstruyendo los códigos de los objetos establecidos mediante el uso cotidiano. Pese a que estas configuraciones son siempre ejecutadas con gran simplicidad, estas obras son de hecho complejos experimentos materiales que interrogan las funciones, límites y fronteras del espacio, y por ende, los sistemas socio-políticos en los que residen.

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November 6, 2013 Clarissa Tossin https://abstractioninaction.com/artists/clarissa-tossin/

The notion of gesture is the primary impulse behind my work. My videos, photographs, installations, sculptures and drawings are the result of subtle gestures that intend to reveal what goes unseen or unexamined, be it architectural similarities between a settlement in the Amazon forest and a small town in Michigan or the intensive labor required to clean a pristine modernist government building in Brasília. Architecture, as a manifestation of identity, ideology and economic power is of great interest to me, as it is to investigate the invisible supporting structures of modernity, urban life and capitalism. In dialogue with these concerns are my interest in indexical processes and the cultural and historical connotations of a given material. My investment in indexicality stems from its intrinsic relationship to our bodies and therefore proximity to the real. Not unlike what happens with history and its material evidences. My works on paper exist in a place between bi and tridimensionality, as they usually hold object-like qualities. Double-sided prints, ink and paper disintegrated into dust, crushed folds and creases are some examples on how I treat surfaces as material. This approach triggers a tension between representation and trace while combining body movements to the articulation of ideas.

 
Traducido del inglés

La noción del gesto es el primer impulse detrás de mi obra. Mis videos, fotografías, instalaciones, esculturas y dibujos son el resultado de sutiles gestos que intentan revelar lo que pasa desapercibido o sin estudiarse, ya sea similitudes arquitectónicas entre una aldea en la selva Amazónica con un pueblito de Michigan; o la intensa labor requerida para limpiar un edificio gubernamental prístino en Brasilia. La arquitectura como manifestación de la identidad, ideología y poder económico es de gran interés para mí, como lo es investigar las estructuras de soporte de la modernidad que son invisibles, la vida y el capitalismo. En diálogo con estas preocupaciones está mi interés en los procesos de indicio y las connotaciones culturales e históricas de un material. Mi dedicación al indicio parte de su relación intrínseca con nuestros cuerpos y por tanto a la proximidad con lo real, no muy alejado de lo que pasa con la historia y sus evidencias materiales. Mi obra en papel existe en un lugar entre la bi y tridimensionalidad, ya que por lo regular poseen cualidades de objeto. Grabados de dos caras, tinta y pape desintegrados en polvo y dobleces machucados, son ejemplos de cómo manejo las superficies como material. Este acercamiento provoca una tensión entre la representación y el trazo mientras combino movimientos corporales a la articulación de las ideas.

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October 9, 2013