Abstraction in Action Alberto Casari: Verba Volant (Never Write Bullshit) https://abstractioninaction.com/happenings/alberto-casari-verba-volant-never-write-bullshit/

748

Artist: Alberto Casari

Verba Volant (Never Write Bullshit)
October 4, 2016 – November 19, 2016
Galeria Pilar 
São Paulo, Brazil

Tú tienes que desaparecer aunque no lo quieras y puedes contar solo contigo. Te dicen consume produce revienta y nadie los para; dicen, golpéate consume y revienta, muere y te dan duro. Pero uno que se alce, uno que se oponga uno que se levante y los mire de frente a los ojos, así de frente y a los ojos, sin cerrarlos ni parpadear y de pronto ruja fuerte como un león y les diga que vió chicos de Camboya trasplantados sobre los cielos de Paris, chicas peruanas en el infierno. Es que tú que crees que vienes a ver arte te has pasado la vida buscando un un un centro de gravedad permanente. No soy como tú me quieres, yo no soy como tú quieres que sea para detener el genocidio infame de especies salvajes, fauna flora humanos por doquier que gimen se golpean mueren resucitan languidecen, caminan impávidos, bailan y gozan sin saber que por ahí vaga la luz azul, azul es la luz y durará durará pero también se desvanecerá si es que no logramos escapar de la alienación cotidiana en los parques, autobuses, tú en tu casa querido amigo que crees que el arte es algo así, algo extraño. Hay gente diferente del otro mundo menos mal omnipresente, que se une y baila, camina con nosotros. Oigo una música y me da la clave, azul la música y me da la clave, tal vez encuentre algo con esta clave y salga de la estrecha vía, de este inmenso túnel. Uno no sabe, la luz puede que sea la clave, la clave improvisada por algún genio. Todos somos genios todos somos artistas todos vivimos buscando una emoción siempre más indefinible y es por eso que el silencio es vital, el grito es vital, la música azul es vital, el río de lana también va a parar al mar y allí llegaremos los dos cuando reventemos a menos que entres mi hermano conmigo al ciclo y comprendas que tú tienes que desaparecer aunque no lo quieras y puedes contar solo contigo. Te dicen consume produce revienta y nadie los para; dicen, golpéate consume y revienta, muere y te dan duro. Pero uno que se alce, uno que se oponga uno que se levante y los mire de frente a los ojos, así de frente y a los ojos, sin cerrarlos ni parpadear y de pronto ruja fuerte como un león y les diga que vio chicos de Camboya trasplantados sobre los cielos de Paris, chicas peruanas en el infierno. Es que tú que crees que vienes a ver arte te has pasado la vida buscando un un un centro de gravedad permanente. No soy como tú me quieres, yo no soy como tú quieres que sea para detener el genocidio infame de especies salvajes, fauna flora humanos por doquier que gimen se golpean mueren resucitan languidecen, caminan impávidos, bailan y gozan sin saber que por ahí vaga la luz azul, azul es la luz y durará durará pero también se desvanecerá si es que no logramos escapar de la alienación cotidiana en los parques, autobuses, tu en tu casa querido amigo que crees que el arte es algo así, algo extraño. Hay gente diferente del otro mundo menos mal omnipresente, que se une y baila, camina con nosotros. Oigo una música y me da la clave, azul la música y me da la clave, tal vez encuentre algo con esta clave y salga de la estrecha vía, de este inmenso túnel. Uno no sabe, la luz puede que sea la clave, la clave improvisada por algún genio. Todos somos genios todos somos artistas todos vivimos buscando una emoción siempre más indefinible y es por eso que el silencio es vital, el grito es vital, la música azul es vital, el río de lana también va a parar al mar y allí llegaremos los dos cuando reventemos a menos que entres mi hermano conmigo al ciclo y comprendas que tú.

October 26, 2016 Montez Magno: Poemata (It is all poetry) https://abstractioninaction.com/happenings/montez-magno-poemata-poetry/

Screen Shot 2016-03-29 at 4.18.07 PM

Artist: Montez Magno

Poemata (It is all poetry)
March 30, 2016 – May 21, 2016
Galeria Pilar
São Paulo, Brazil

The latest exhibit by Brazilian artist Montez Magno (b. Pernambuco, 1934) contains over forty works, rigorously selected to reflect Magno’s sixty-year investigation of artistic language as expressed on a myriad of surfaces. Curated by art critic Lisette Lagnado.

Lagnado examines the artist’s poetic inflections, a lesser-known aspect of his work, highlighting the dialogue between painting and script; between “celestial letters” and poems.

“Poemata” seeks to establish non-hierarchical relations between two praxis of creation, making subtle transitions using works in different forms (for example, a painting and a score, a drawing and a poem), subtle just like the lines that appear in the white space on the surface of his work, be it paper, canvas or Styrofoam.

With lines at times vertical and at others horizontal, reminding us of the patterns of a notebook, the chosen works display a type of leitmotif in the vocabulary of the artist, independent of the chosen surface.

April 7, 2016 Emilio Chapela: Cavalo de Pau https://abstractioninaction.com/happenings/emilio-chapela-cavalo-de-pau/

171

Artist: Emilio Chapela

Cavalo de pau
October 9 – November 21, 2015
Galeria Pilar
Sao Paulo, Brazil

Emilio Chapela apresenta uma seleção de obras que refletem sobre temas relacionados com a instabilidade, a fragmentação e a descontinuidade que tem caracterizado os países da América Latina ao longo de sua história. Através de uma investigação escultórica, o artista demonstra uma América acidentada, discorre sobre temas políticos instáveis e sistemas econômicos falidos; um continente complexo em sua geografia, dependente de petróleo e exaurido pela corrupção. O artista utiliza vassouras, cavalos de brinquedo e outros materiais banais para construir mapas que desenham algumas das mais conflituosas e irregulares fronteiras das Américas. Com tambores de petróleo constrói esculturas que se acomodam precariamente de forma orgânica dentro do espaço da galeria. Segundo o artista “O Petróleo tem sido uma fonte de riqueza e desenvolvimento para os países da América Latina, mas as consequências de sua exploração tem sido fonte de desconstrução política e corrupção”. Finalmente o artista incorpora a exposição uma série de objetos e obras que tocam temas relacionados com a geografia do mundo e do Brasil. A obra de Emilio Chapela tem um estreita relação com o político e o econômico, no entanto, no campo escultórico dialoga (por vezes em sentido contrário) com artistas abstratos como Carl Andre, Ellsworth Kelly , Christo e outros.
November 2, 2015 Casari & PPPP: Todo está interconectado https://abstractioninaction.com/happenings/casari-pppp-todo-esta-interconectado/

IMG_4131

Artist: Casari & PPPP

Todo está interconectado
April 2 – May 10, 2014
Galeria Pilar
Sao Paulo, Brazil

Inovador e rebelde, Casari pretende com sua recente produção fazer reviravoltas no mundo das artes, exibindo pinturas e esculturas de maneiras, até então, impensáveis. Ao invés de mostrar a face da tela, ele decide expor a parte traseira do quadro, dando importância para a estrutura de madeira, a assinatura e as informações técnicas da obra, como data de produção e materiais utilizados.

O artista define o seu trabalho das últimas décadas como uma busca espiritual. Seus tecidos apropriados e modificados, exibidos em forma de tapetes monocromáticos, trazem mensagens zen, olhando para além do consumo. Segundo ele, suas obras servem como um meio de relaxamento que produz pensamento e estranheza. Casari gosta de pensar que suas obras podem manifestar o satori nas pessoas, termo zen budista que se refere a um estado de profunda iluminação e o final de alguma coisa. Para o artista, o período em que vivemos será marcado pelo fim da arte e do artista.

Criado por Casari em 1994, durante um período em que o artista viveu na Itália, o PPPP é apresentado como uma empresa em que a figura do artista é despersonalizada, optando pelo anonimato de uma logomarca e aproveitando para criar uma produção heterogênia e diversificada. Através de seus heterônimos, Casari força o espectador a investigar e descobrir a sua arte.

Alberto Casari (Lima, 1955) estudou literatura na Universidade Católica de Lima, 1973-1975 e pintura na Escuela Nacional de Bellas Artes, 1975-1977. Entre 1978 e 1982, viajou para o Brasil, América Central e Europa. Instalou-se em Paris e depois em Florença (Itália), onde viveu até 1996. Em 1994, ele criou o projeto PPPP e em 1998, começou a experimentar produções em tecido e design de tapetes. Participou da Bienal de São Paulo, em 2012; da Bienal de Veneza, em 2011; II Bienal Internacional de Design de Saint Etienne, 2000; Iberoamericana de Lima, 1997; La Habana, 1991. Em 2006, Alfredo Covarrubias publicou livro pela Ediciones del Centro Cultural de la Universidad de San Marcos. Atualmente vive em Lima, Peru.

April 9, 2014 Célio Braga: Multicoloridos https://abstractioninaction.com/happenings/celio-braga-multicoloridos/

unnamed-3

Artist: Célio Braga

Multicoloridos
April 2 – May 10, 2014
Galeria Pilar
Sao Paulo, Brazil

“Multicoloridos”, a exposição se compõem por duas séries inéditas de desenhos e esculturas, que dão continuidade à sua pesquisa plástica e poética.

A produção de Célio Braga é marcada por processos elaborados, nos quais ele confecciona superficies e estruturas que pulsam com delicadeza e vigor, revelando obras que se nutrem não apenas de tempo, mas também de afetividade. Seja nos desenhos intitulados como “Ladainhas” ou nas esculturas maleáveis nomeadas de “Lengalengas”, títulos que relacionam sua produção com memórias afetivas e histórias da sua infância, pontuando uma obra construída através da repetição de gestos artesanais que revelam formas e processos de uma intensa pesquisa de interação entre a cor e a linha.

Nos desenhos da série “Ladainhas”, o artista inscreve com lápis de cor linhas coloridas de maneira obsessiva sobre o papel, que sofre sucessivas dobraduras para ser dividido em centenas de quadrados e retângulos, criando uma grade estriada em que as dobras são como cicatrizes. A cor é apresentada como se estivesse a ponto de desaparecer ou surgir, nunca completamente pousada sobre o papel, mas flutuando sobre ele, em graduações suaves de tons esverdeados, OU amarelados, rosados e avermelhados, expressando a delicadeza e a fragilidade do tempo.

Ora objetos, ora esculturas, os maleáveis “Lengalengas” de Celio Braga transformam linhas coloridas em estruturas elásticas, que se movimentam em configurações variadas. Utilizando caninhos de metal que ele recobre com fitinhas do Senhor do Bonfim e fragmentos de roupas de amigos e familiares, o artista constrói e tece ritmos, cortando, amarrando, unindo, cobrindo, dobrando e desdobrando. Dispostas no chão, no teto, nas peredes, em quinas e cantos, as esculturas são criadas com elementos impregnados de histórias pessoais, memorias, fé, superstição, desejos e esperança.

April 5, 2014 Renata Tassinari https://abstractioninaction.com/artists/renata-tassinari/

Translated from Portuguese

I consider how a painting can inhabit the world and what its place in it is.

An idea that interests me is the limit between what a painting is and what a simple object is. Considering this, I utilize heterogeneous surfaces that are almost incompatible: paint, acrylic laminate and wood.

In the work “MAR E MONTE”, I used four identical rectangles but with contrasting materials and colors. The rectangles unify the painting while the materials introduce stark contrasts.

In “CONGO”, the contrast is subtler, and occurs through the painting method: partially glossy (painted from inside the box of acrylic material) and partially matte (paint painted over the frame, enhancing the work’s edges and limits).

 
Traducido del portugués

Pienso en cómo una pintura puede habitar el mundo y cuál es su lugar en él.

Un punto que me interesa es el límite entre lo qué es una pintura y  lo que un simple objeto es. Para eso empleo una superficie con partes heterogéneas, casi incompatibles: pintura, material acrílico y madera.

La obra “MAR E MONTE” utiliza cuatro rectángulos iguales, pero con materiales y colores contrastantes. Los rectángulos unifican la obra. Los materiales introducen grandes diferencias.

En “CONGO” el contraste es más sutil y se obtiene a través de técnicas de pintura: el brillo (en la pintura hecha dentro de la caja del material acrílico) y el mate (pintura hecha por encima del marco, enfatizando así los límites y fronteras).

 

Penso em como uma quadro pode habitar o mundo, em qual é o seu lugar.

Um ponto  que me interessa é o limite entre o que é um quadro e o que é um simples objeto. Para isso emprego uma superfície com partes heterogêneas, quase incompatíveis: pintura, material acrílico e madeira.

Na obra “MAR E MONTE” utilizei quatro retângulos iguais, mas com materiais e cores são contrastantes. Os retângulos unificam a obra. Os materiais introduzem fortes diferenças.

Em “CONGO”, o contraste é mais sutil e se dá através das tintas da pintura: o brilho (na pintura feita por dentro da caixa com material acrílico) e o fosco, na pintura feita por cima da moldura, realçando assim a bordas e seus limites).

Selected Biographical Information

Education / Training

Solo Exhibitions

Group Exhibitions

Publications

October 9, 2013 Célio Braga https://abstractioninaction.com/artists/celio-braga/

The inspiration for my recent work lies in Brazilian popular culture: its rituals and colours, and processes of patient making that are often based on repetition. This is a culture where materials become infused with beliefs and desires, ritually suffused with the promise of future realisation. Aware of this permeability between the everyday and the spiritual, between concrete matter and intangible memories and wishes, I employ objects as materials that reflect the way desires are ritualized through matter: medical information leaflets and containers, Bonfim wish ribbons and textile fragments become the ground that supports the work, both materially and symbolically. Ingesting medicine and tying knots on Bonfim ribbons are a way of making wishes, and of anxiously awaiting for blessings; fragments of textiles speak of the desire to remember and to be close. In common, these material elements point to the desire of a body that wishes for health, intimacy, love and prosperity; a fragile body that fears mortality.

Influenced by practices of weaving, knotting, tying, cutting, mending, darning, sewing, embroidering and covering, I interweave gestures, rhythms and improvisations based on the repetition of lines and colours. In the Doloridos series, I cover medical leaflets with white gouache, hushing them, and trace horizontal or vertical lines in blue, red, green or yellow. This series is predominantly white, and silent. Ladainhas, on the other hand, is a colourful and vibrant series, in which I use cut paper, Bonfim wish ribbons, textile fragments and colour pencils. It reflects the simple popular geometry of rag rugs and patchwork quilts, but contains voids, around which the lines form grids that resonate as voices in ecstasy or supplication.

These are abstractions where visual perception and bodily pulsation merge. They draw the gaze and invite the viewer to come closer, attracted by what is apparently a rigorous minimalist grid or a rich profusion of colours. As a reward to the attentive and unhurried gaze, the work unveils a surprise – its own materiality and traces of texts from the ribbons and leaflets, now illegible, offer other readings. The work is the white hush that silences words, the interval between voices. It is the colourful voices that cannot be silenced, and intone other words, words that convey belief and desire. The work relates to rituals of cure, purification and protection, and is intended as a materialization of songs of joy and pain.

These works are lamentations and litanies presented as white or colourful geometry.

 
Traducido del inglés

La inspiración en mi obra más reciente yace en la cultura popular de Brasil: sus rituales, colores y pacientes procesos de elaboración que a menudo se basan en la repetición. Esta es una cultura donde los materiales se funden con las creencias y los anhelos, ritualmente cubiertos con la promesa de realización futura. Al tanto de esta permeabilidad entre lo cotidiano y lo espiritual, entre la materia concreta y las memorias y deseos intangibles, uso objetos como materiales que reflejan la forma en la que los deseos son ritualizados por medio de la materia: folletos y contenedores de información médica, listones de deseos de Bonfim y fragmentos de textiles, se vuelven la base que soporta la obra, de manera material y simbólica. Ingerir medicina y hacer nudos en listones de Bonfim son ambas maneras de tener un deseo y de esperar ansiosamente por bendiciones. Piezas de textiles hablan del deseo de recordar y permanecer cercano. En común, estos elementos materiales apuntan al deseo de un cuerpo que anhela salud, intimidad, amor y prosperidad; un cuerpo frágil que teme a la mortalidad.

Influido por prácticas de tejido, anudado, amarrado, cortado, reparado, zurcido, costura, bordado y recubrimiento, entrelazo gestos, ritmos e improvisaciones basadas en la repetición de líneas y colores. En la serie Doloridos, cubro folletos médicos con gouache, silenciándolos y trazando líneas horizontales o verticales en azul, rojo, verde o amarillo. Esta serie es predominantemente blanca y silenciosa. Ladainhas, por otro lado, es una serie colorida y vibrante, en la que uso papel cortado, listones de deseos de Bonfim, fragmentos de textil y lápices de colores. La serie refleja la simple geometría popular de tapetes de trapo y colchas de retazos, pero contiene vacíos alrededor de los cuales las líneas forman retículas que resuenan como voces en éxtasis o suplicio.

Estas son abstracciones donde la percepción visual y la pulsación corporal se unen. Atraen la mirada e invitan al espectador a acercarse, intrigado por lo que aparenta ser una rigurosa cuadrícula minimalista o una rica abundancia de colores. Como recompensa a la mirada atenta y parsimoniosa, la obra revela una sorpresa: su propia materialidad y huellas de textos de los listones y folletos, ahora legibles, producen otras lecturas. La obra es el blanco silencio que calla las palabras, el intervalo entre voces. Son las voces coloridas que no pueden ser silenciadas y entonan otras palabras; palabras que transmiten creencia y deseo. La obra se relaciona con rituales de sanación, purificación y protección y es concebida como una materialización de canciones de alegría y dolor.

Estas obras son lamentos y letanías presentadas como geometría blanca o de colores.

Selected Biographical Information

Education / Training

Prizes / Fellowships

Solo Exhibitions

Group Exhibitions

Publications

Collections

Links

October 4, 2013