Abstraction in Action Nuno Ramos and Clima: Instalaçã0-O Globo da morte de tudo https://abstractioninaction.com/happenings/nuno-ramos-clima-instalaca0-o-globo-da-morte-de-tudo/

thumbnail

Artist: Nuno Ramos 

O Globo da morte de tudo
September 3, 2016 – November 6, 2016
Sesc Pompeia
São Paulo, Brazil

 

October 5, 2016 Nuno Ramos: O DIREITO À PREGUIÇA https://abstractioninaction.com/happenings/nuno-ramos-o-direito-preguica/

Screen Shot 2016-05-23 at 12.55.44 PM

Artist: Nuno Ramos

O DIREITO À PREGUIÇA
April 27, 2016 – June 27, 2016
Centro Cultural Banco do Brasil
Belo Horizonte, Brasil

Exposição do multiartista Nuno Ramos que traz a Belo Horizonte trabalhos inéditos, como as instalações Paredes (instalação); Balanças (instalação + performance); O direito à preguiça(órgão-andaime/instalação sonora). Além, de outras obras que ainda não foram vistas na capital mineira: No sé (instalação + performance); Confissões de uma máscara (Desenhos); Choro Negro (instalação escultórica).

Nuno Ramos é um dos mais importantes artistas brasileiros revelados na década de 80 e com contínua produção. Vem desenvolvendo trabalhos para diversas instituições nacionais e internacionais como a Bienal Internacional de São Paulo (1982,198 e 1995), a Latinamerican Art of the Century, o Moma, em Nova Iorque (EUA), entre diversas outros. O trabalho de Nuno vem se diversificando em várias áreas das artes visuais, cênicas, sonoras e poéticas, com uma produção que inclui filmes, livros e letras de música.

Na mostra serão abordadas diversas temáticas da produção do artista, como a mistura entre música e grandes peças. A ocupação do espaço com obras de dimensões elevadas, que poderão ser observadas de diversos ângulos e que causam estranheza aos espectadores, uma das marcas de Nuno Ramos, também estarão presentes.

May 23, 2016 Nuno Ramos: Houyhnhnms https://abstractioninaction.com/happenings/nuno-ramos-houyhnhnms/

topo-nunoramos

Artist: Nuno Ramos.

Houyhnhnms
August 29 – November 15, 2015
Pinacoteca de Sao Paulo
Sao Paulo, Brazil

São mais de 20 obras entre pinturas, relevos, desenhos e esculturas de grandes proporções produzidas ao longo de nove meses e que agora ocupam o quarto andar da Estação Pinacoteca. Com exceção de Cavaloporpierrô, já montada em 2014 no Instituto Iberê Camargo de Porto Alegre, todos os trabalhos apresentados são inéditos.

As cinco pinturas encontradas na exposição retomam o uso maciço da vaselina como base das cores, procedimento que Nuno Ramos desenvolveu no fim da década de 1980 e abandou no começo da década seguinte. Quatro relevos e sete desenhos completam a mostra. Feitos a partir de chapas e tubos de metal, tecidos, plásticos e tinta a óleo sobre madeira, os relevos apresentam elementos tridimensionais que prolongam ou contrastam os movimentos sugeridos pela pintura. “Os relevos e as vaselinas se complementam. Os desenhos, por sua vez, formam uma série dedicada a Proteu, conhecido na mitologia grega como o deus da metamorfose. Cada um traz carimbado o nome de uma das transformações pelas quais Proteu passou no canto IV da Odisséia”, explica o curador Lorenzo Mammì.

A exposição apresentará ao público ainda esculturas como a CavaloporPierrô e a Casaporarroz, além de réplicas destas obras fundidas em bronze e alumínio e vídeos dirigidos por Nuno Ramos e Eduardo Climachauska. As duas são conhecidas como ‘dádivas’, conceito antropológico usado por Nuno e desenvolvido por Marcel Mauss que fala sobre trocas em sociedade que não visam lucro. “Uma troca maluca, assim como a exposição, que é exatamente um intercâmbio de elementos, sem que haja necessariamente uma equivalência entre eles. Trabalhos que, em diálogo uns com os outros, sugerem o acúmulo de significados”, disse Nuno Ramos.
September 21, 2015 Nuno Ramos: Bahia Biennale https://abstractioninaction.com/happenings/nuno-ramos-bahia-biennale/

Screenshot 2014-08-21 10.37.21

Artists: Abbas Kiarostami, Abraham Palatnik, Adenor Gondim, Adrian Cowell, Adriana Pacheco dos Santos, Adriana Souza, Agnaldo dos Santos, Agnès Varda, Alagbês “Oritálaiyè – Encruzilhadas do Mundo”, Alba Liberato, Aldemir Martins, Alejandro Jodorowsky, Alex Andrade, Alex Oliveira, Alexia Riner, Alice Schmidt, Alighiero Boetti, Alisson Silva, Almandrade, Ana Cristina Cesar, Ana Fraga, Ana Rita Queiroz Ferraz, Ana Verana, Anísio de Carvalho, Anna Paula da Silva, Antonello L’Abbate, Antônio Brasileiro, Antonio Santos, Aristides Alves, Arlete Cruz, Arno Schmidt, Arthur Scovino, Babalu, Bakary Diallo, Baldomiro Costa, Ceguêra de Nó, Bárbara Alessandra, Barry Flanagan, Bauer Sá, Beatriz Franco, Benjamin Abrahão, Berklee Interdisciplinary Arts Institute (BIAI), Bernard Venet, Bia Medeiros, Bianca Portugal, Bloco de Hoje a Oito, Bruno Munari, Bule-Bule, Caetano Dias, Camila Sposati, Capitão Ramon Diego, Carla Brandão Zollinger, Carlos Mélo, Carlos Martiel, César Romero, Charbel-joseph H. Boutros, Chico Liberato, Chico Dantas, Clara Domingas, Claudio Manoel, Cláudio Pinheiro, Claudio Costa, Cristiana Tejo, Dalton Harts, Daniel Buren, Daniel Castanheira, Daniel Lisboa, Daniel Marins, Daniel Santiago, Daniela Azevedo, Daniela Guimarães, Danniel Ferraz, Darcy Ribeiro, David Blandy, Dennis Oppenheim, Di Cavalcanti, Diana Valverde, Dicinho, Diego Mauro, Dilson Midlej, Dimitri Ganzelevitch, Documentação Simões, Durval Muniz de Albuquerque Júnior, Eckenberger, Edgard Navarro, Edgard Oliva, Ediane do Monte, Edinízio Ribeiro Primo, Edivaldo Bolagi, Eduardo Witzel, Efrain Almeida, Elias Santos, Elomar Figueira Mello, Emanoel Araújo, Enderson Araujo, Eneida Sanches, Etsedron, Eustáquio Neves, Evandro Sybine, Fabiana Dultra Britto, Fabiane Beneti, Fátima Pombo, Fernando Guerreiro, Fernando Pontes, Flávio de Barros, Florencia Langarica, Florival Oliveira, Fluxus, Francisco Teixeira, Frans Krajcberg, Franz Erhard Walther, Fundação Terra Mirim, Gabriel Vieira, Gaio Matos, Galeria 13, Gary Kuehn, Genaro de Carvalho, Ger van Elk, Geraldo Simões, Gerardo Mosquera, Gerry Schum, Gerson Nascimento, Gianni Piacentino, Gilbert & George, Gilberto Zorio, Gilson Barbosa, Gilson Rodrigues, Gino de Dominicis, Giovanni Anselmo, Giselle Beiguelman, Giulio Paolini, Glauber Rocha, Goli Guerreiro, Grupo Posição, Guilherme May, Gustavo Carvalho, Guto Lacaz, Hamish Fulton, Hansen Bahia, Harald Szeemann, Harry Laus, Hélio Oiticica, Hilda Baqueiro, Hilda Salomão, Humberto Aquino Rocha, Ian Wilson, Ícaro Lira, Ícaro Vilaça, Ieda Oliveira, Inaicyra Falcão, Ingmar Bergman, Isa Trigo, Itaberaba Sulz Lyra, Ivo Foguete, J. Cunha, Jaci Menezes, Jaciara Cruz Acassio, Jaime Fygura, Jan Dibbets, Janaina Conceição, Janilda Ferreira Abreu, Jason Lim, Jean-François Lyotard, Jerusa Pires, João Dannemann, João Omar de Carvalho Mello, Joaquim Lino, Johanna Gaschler, Jomard Muniz de Britto, Jonathan Monk, José Antônio Saja (Ramos Neves dos Santos), José Eduardo Ferreira Santos, José Rufino, José Umberto Dias, Joseph Beuys, Juarez Paraíso, Juca Ferreira, Juraci Dórea, Justino Marinho, Karen Silva, Kaysha Kutner, Keith Sonnier, Klaus Rinke, Laura Castro, Lauren McAdams Selden, Lawrence Weiner, Lênio Braga, Leonardo Alencar, Leonardo Villa-Forte, Lia Cunha, Lia Robatto, Lina Bo Bardi, Lisette Lagnado, Louco (Boaventura de Silva Filho), Luciano Figueiredo, Luis Berríos-Negrón, Luisa Mota, Luiz Ramos, Luiz Jasmin, Lygia Clark, Maninho Abreu, Marcelo Cunha, Marcelo Faria, Marcia Abreu, Márcia Magno, Márcio Lima, Márcio Meirelles, Marcondes Dourado, Marco Aurélio Damasceno, Marepe, Maria Adair, Maria Antonieta Tourinho, Maria Celeste de Almeida Wanne, Maria Célia Pereira da Silva (Terreiro de Mãe Stella), Maria Magdalena Campos-Pons, Mariete Barbosa, Marília Moreira Cavalcante, Marinus Boezem, Mario Cravo Neto, Mario Merz, Marta Argolo, Martha Araújo, Maxim Malhado, Mestre Ambrósio Córdula, Mestre Didi, Michael Heizer, Michael Walker, Milena Travassos, Mitta Lux, Mônica Hoff, Monique Evelle, Movimento Nosso Bairro é 2 de Julho, Myriam Mihindou, Nádia Taquary, Naia Alban, Nanci Novais, Naziha Mestaoui, Negro Davi, Nehle Franke, Neil Leonard, Neville King, Nino Cais, Nuno Ramos, Olga Gómez, Omar Salomão, Orlando Pinho, OSBA, Paraíba da Viola, Pascal Pique, Pasquale de Chirico, Pasqualino Magnavita, Patricia Almeida, Patrick Proctor, Paulo Bruscky, Paulo Meira, Paulo Nazareth, Paulo Pereira, Pedro Filho Amorim, Pedro Marighella, Pedro Archanjo, Perinho Santana, Pier Paolo Calzolari, Piero Gilardi, Pierre Capelle, Pierre Restany, Pierre Verger, Poro, Ramiro Bernabó, Raynolds, Regina Costa, Reiner Ruthenbeck, Renato Fonseca, Renato da Silveira, Rener Rama, Rex Schindler, Richard Long, Richard Serra, Riolan Coutinho, Robert Barry, Robert Smithson, Roberto Dias, Robinson Roberto, Rodrigo Matheus, Roger Buergel, Rogéria Maciel, Rogério Duarte, Rubem Valentim, S. da Bôa Morte, Sante Scaldaferri, Sepp Baendereck, Sergio Camargo, Sergio Guerra, Siron Franco, Solange Maria de Souza Moura, Solange, Tô aberta, Sonia Castro, Sonia Rangel, Stanley Brouwn, Sture Johannesson, Sylvie Blocher, Tata Mutá Imê, Tecco Ribeiro, Terezinha Dumet, Tetine (Bruno Verner e Eliete Mejorado), Thiago Martins de Melo, Thomas Farkas, Tiago Ribeiro, Tobi Maier, Tonico Portela, Torquato Neto, Tracy Collins, Tuti Minervino, Tuzé de Abreu – Alberto José Simões de Abreu, Ulrich Rückriem, Universidade LIVRE de Teatro Vila Velha, Vadim Zakharov, Valerie O’Hara, Vânia Leite Leal Machado, Vauluizo Bezerra, Vieira Andrade, Viga Gordilho, Virginia de Medeiros, Vítor Rios, Wagner Lacerda, Walter de Maria, Walter Smetak, Waly Salomão, Washington Queiroz, Willyams Martins, Yêda Maria, Yoko Ono, Yves Klein, Zé de Rocha, Zé Sergio Gabrielli, Zu Campos, and Zuarte Júnior.

Bahia Biennale
May 29 – September 7, 2014
Museu de Arte Moderna de Bahia (MAM-BA)
Salvador BA, Brazil

Actions and exhibitions are scattered between Bahia’s Museum of Modern Art (main) and 30 locations in Salvador and other ten cities in the State of Bahia, Brazil.

The 3rd Bahia Biennale (Bienal da Bahia) enters its final phase with all of the 30-plus exhibitions, film cycles and actions spread all over Salvador and the state of Bahia along with several artistic occupations of public and private spaces. Artists in residence unveil their final works, developed since the start of the year, while the ongoing debates about the possibilities of a Biennial model outside of the established system and its markets extend to actual instances of living art.

Camila Sposati digs her Earth Anatomic Theatre in Itaparica Island, where it will stay long after the Biennale is finished, while Nuno Ramos’s Iluminai od Terreiros project explores inaccessible sites of Salvador in one-off interventions offering a unique experience of estrangement and illumination. Teatro Castro Alves’s modernist design, in downtown Salvador, is the locus of an architectural intervention by Luís Berríos-Negrón, and Salvador’s Central Library (Barris) awakens its ghosts with Omar Salomão’s sound installation.

The Archive and Fiction Working Group, curated by Ana Pato, deepens its original proposal to exchange experiences, research and content production about artistic practices and archival procedures. Throughout its workshops, lost archives and collections are being identified and mapped, offering a broad range of materials for commissioned artists (Eustáquio Neves, Gaio Matos, Rodrigo Matheus, Paulo Nazareth, Ícaro Lira, Gisele Beiguelman) to carry out artworks specially designed for the 3rd Biennale. The State Archives, located in a 16th-century building, displays the results of these works together with an exhibition of articles unearthed from the police archives—including Candomblé items confiscated throughout decades of repression of the Afro-Brazilian religion as well as mortuary masks and mummified corpses of cangaceiros(country bandits of the 1920s and 1930s).

The Imaginary Museum of the Northeast spreads its occupation of public spaces with exhibition sets designed to offer a critical alternative to the very concept of the museum: as a privileged space to reinvent and reorganize the past in order to tune it to the public. According to chief curator Marcelo Rezende, “we see the Northeast, the cradle of the ‘Brazilian civilization,’ as a place where actions, ideas and objects from all over the world have set foot, and now we collect the pieces of all this history in different spaces, each dedicated to a particular subject.” The I.M.N. brings together artists from different nationalities, such as Charbel-joseph Boutros (Lebanon), the works of Yves Klein or the German writer Arno Schmidt, interacting with the local production and the cultural heritage of Salvador. As a conceptual centrepiece of the Bienal, theNaturalisme Integral of Pierre Restany, Frans Krajcberg and Sepp Baendereck is regaled with a special exhibition dedicated to the pioneers and followers of environmental art.

The extensive research on a whole generation of Bahia artists working since the 1960s and 1970s brings comprehensive exhibitions of Bahian masters left in the fringes of the art circuit until now: Rogério Duarte, visual guru of Tropicalism; Juarez Paraíso and his cosmic-fiction universe on canvas and other dimensions; the environmental art of pioneer Juraci Dórea; and the psychedelic creations of Dicinho and Edinízio Primo. Borne out of an original research by chief curator Ayrson Heráclito, rare works, previously regarded as long lost, of the PEBA movement, from which some of the most important names of the Brazilian art scene of the last 40 years emerged (e.g Caetano Veloso and Gilberto Gil), have their first significant exposure since the heyday of the late 1960s/early 1970s.

Since May 29, the 3rd Bahia Biennial has offered a privileged ground for artists and creators from 22 countries and several states of Brazil to develop independent works and research, while also spreading contemporary issues and artistic experiences to communities dwelling in the margins of the art circuit. This is not a one-way movement as the actions have furthered the exchange of practices, issues and ideas from different, and sometimes opposite social spheres.

Churches, universities, cultural centres, libraries, Candomblé temples, schools and ateliers host exhibitions, workshops and artistic occupations, offering not only a broad range of visiting circuits but also an active dialogue about spaces and the artistic endeavours interacting within them. It is the process that matters, material or immaterial: Bahia closes a gap of 46 years since its last Biennale was closed by the military regime (1968), and the third edition is proud to bring back to life the spirit of an artistic élan long repressed.

The 3rd Bahia Biennale reaffirms the intentions of the original project: to establish a counter-discourse that is suitable for creating, promoting and establishing alternative routes in the art field, without the need to depend on legitimation from other national and international centres. The Biennale also updates the original project to the current Brazilian and international contexts, where the concepts of center and periphery are being redefined.

The 3rd Bahia Biennale is a project of Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (State of Bahia’s Culture Department), organised by Bahia’s Museum of Modern Art (MAM-BA) through a joint venture between Hansen Bahia Foundation and Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC – Institute for the Cultural and Artistic Heritage). The Biennale curatorship is led by MAM-BA director Marcelo Rezende, assisted by Ana Pato and Ayrson Heráclito (chief curators), Fernando Oliva and Alejandra Muñoz (co-curators).

Image: Nuno Ramos, Iluminai os Terreiros (Set the Terrace Alight). Series of one-off interventions exploring inaccessible sites in Salvador. Photo: Alfredo Mascarenhas.
September 18, 2014 Nuno Ramos: Ensaio sobre a Dádiva https://abstractioninaction.com/happenings/nuno-ramos-ensaio-sobre-dadiva/

Screenshot 2014-05-29 17.17.20

Artist: Nuno Ramos

Ensaio sobre a Dádiva
May 29 – August 10, 2014
Fundação Iberê Camargo
Brazil

De 29 de maio a 10 de agosto de 2014, a Fundação Iberê Camargo apresenta a mostra Nuno Ramos – Ensaio sobre a dádiva. Pensando o conceito antropológico de dádiva – troca entre dois objetos distintos com base em valores simbólicos, e não econômicos – o artista desenvolveu o trabalho especialmente para o espaço do 4º andar da Fundação, em diálogo com a arquitetura do edifício. Na exposição, que tem curadoria do crítico de arte e filósofo Alberto Tassinari, objetos se lançam no vão do espaço expositivo e ocupam o interior das salas, acompanhados por doiscurtas-metragens intitulados Dádiva 1 – copod’águaporvioloncelo e Dádiva 2 – cavaloporPierrô, desenvolvidos pelo artista e produzidos em Porto Alegre pela Tokyo Filmes.

Toda a instalação gira em torno dessas duas trocas, que se desdobram em três formas: escultura, vídeo e réplica da escultura. Na sala de Dádiva 1, um pedaço de barco – elemento recorrente na obra de Nuno – se projeta sobre o parapeito da sala, sustentando um violoncelo sobre o vão do átrio e fazendo a ligação entre ele e o copo d’água. Na parede oposta, é exibido o curta-metragem correspondente, que mostra uma mulher recolhendo o copo d’água na praia, trocando o objeto por um violoncelo em um bar e devolvendo o violoncelo para a água. No roteiro original de Nuno, um mar calmo remete à metáfora purificadora da água marinha, porém, durante a produção, o mar virou o Guaíba e a Lagoa dos Patos.

O espaço dedicado a Dádiva 2 recebe um trilho de montanha russa que lança um cavalo de carrossel no vazio e o liga a Pierrô, aqui representado por um aparelho de som que toca o samba Pierrô Apaixonado, de Noel Rosa e Heitor dos Prazeres. O curta apresenta a história de um Pierrô, interpretado pelo artista Eduardo Climachauska, que é sequestrado por motociclistas em Porto Alegre e preso em uma casa, sendo devolvido um cavalo em seu lugar. Segundo o curador, a personagem tradicional e carnavalesca da Commedia dell’Arte, que, pela mão de artistas do início do século XX,  vira Pierrô Lunar, encarnação do artista, repete sua transformação na mostra de Nuno.

Na sala central, são colocadas réplicas em tamanho real das duas esculturas das salas anteriores, uma em latão e outra em alumínio, interligadas por tubos de vidro em que circulam dois líquidos diferentes, representando o sono e a vigília. Além das esculturas, são expostas gravuras produzidas pelo artista no Ateliê de Gravura da Fundação, com auxílio técnico de Eduardo Haesbaert.

Nascido em 1960, Nuno Ramos tem formação em Filosofia pela USP e se debruça sobre diversas formas artísticas, como pintura, desenho, escultura, vídeo, instalação, poesia, prosa e ensaio.  Na juventude, participou do ateliê Casa 7, integrando a Geração 80, responsável pela volta à pintura e fortemente influenciada por Iberê Camargo.

Em Ensaio Sobre a Dádiva, o público porto-alegrense terá a oportunidade de conferir de perto o trabalho de Nuno Ramos. A mostra será aberta no dia 29 de maio de 2014, às 19h.

June 11, 2014 Nuno Ramos: Anjo e Boneco https://abstractioninaction.com/happenings/nuno-ramos-anjo-e-boneco/

header

Nuno Ramos: Anjo e Boneco
December 7, 2013 – March 30, 2014
Museu Oscar Niemeyer
Curitiba, PR, Brazil

The title of the exhibition is a fragment extracted from “Elegias de Duíno” by Rainer Maria Rilke – “Anjo e boneco: haverá espetáculo”. Unlike previous designs, the artist now works with few elements and materials. The compositions are all done with gouache and charcoal pastels. There are geometric shapes combined with gestural lines, and the play between the lines and shapes always seem to be on the limit of imbalance. There is an expectation of the future and the compositions are never static.

January 12, 2014 Nuno Ramos https://abstractioninaction.com/artists/nuno-ramos/

Translated from Portuguese

I think that there is no art without something that doesn’t fit neither in life nor in time. You look at an ancient work and it seems as if it was done yesterday. The blue color in chapel Scrovegni, by Giotto (14th century), is as current as the blue color used by Yves Klein (1928-62). At the end, all art is contemporary.

 
Traducido del portugués

Pienso que no hay arte sin aquello que no tiene cabida ni en la vida ni en el tiempo. Al mirar un trabajo de la antigüedad, éste pareciera que fue hecho ayer. El color azul de la capilla Scrovegni, de Giotto (siglo XIV), es tan reciente como el azul de Yves Klein (1928-62). Al final, todo el arte es contemporáneo.

  

Acho que não há arte sem alguma coisa que não caiba na vida nem no tempo. Você olha uma coisa antiga e parece que ela foi feita ontem. O azul da capela Scrovegni, de Giotto [do século 14], é tão recente quanto o azul de Yves Klein [1928-62]. No fundo, toda arte é contemporânea.

Selected Biographical Information

Education / Training

Prizes / Fellowships

Solo Exhibitions

Group Exhibitions

Publications

Links

October 8, 2013